O Hamas emite um severo aviso a Israel após anunciar a expansão de sua ofensiva e a tomada da Cidade de Gaza: "Isso significa sacrificar os reféns".

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O Hamas emite um severo aviso a Israel após anunciar a expansão de sua ofensiva e a tomada da Cidade de Gaza: "Isso significa sacrificar os reféns".

O Hamas emite um severo aviso a Israel após anunciar a expansão de sua ofensiva e a tomada da Cidade de Gaza: "Isso significa sacrificar os reféns".
O grupo islâmico Hamas alertou Israel que expandir sua ofensiva em Gaza significa "sacrificar" os reféns ainda mantidos lá e chamou seu plano de ocupar a Cidade de Gaza e evacuar seus moradores de "um novo crime de guerra".
Em uma declaração divulgada em suas redes sociais após a decisão do gabinete de segurança israelense, na manhã de hoje, de expandir sua ofensiva militar na Faixa de Gaza, tomando o controle da cidade de um milhão de habitantes no norte do país, o Hamas afirma que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu governo "não se importam com o destino de seus reféns".

Palestinos recebem sopa de lentilha em um ponto de distribuição de alimentos na Cidade de Gaza. Foto: AFP

"A aprovação pelo gabinete sionista dos planos de ocupar a Cidade de Gaza e evacuar seus habitantes constitui um novo crime de guerra que o exército de ocupação deseja cometer contra a cidade e seus quase um milhão de habitantes", respondeu o movimento islâmico palestino.
"Esta aventura criminosa será custosa e não será uma jornada fácil" para o exército israelense, acrescentou o comunicado divulgado no Telegram.
Vale lembrar que a decisão de Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza, ao norte do enclave, foi aprovada nesta sexta-feira (quinta-feira à noite na Colômbia) pelo Gabinete de Segurança do governo judeu.
Mais de 60.000 palestinos — incluindo milhares de crianças — morreram durante a ofensiva israelense contra Gaza, que se seguiu aos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Essa aventura criminosa custará caro e não será uma jornada fácil.
Da mesma forma, pela primeira vez, organizações da sociedade civil israelense — B'Tselem e Physicians for Human Rights Israel (PHRI) — se juntaram a ONGs internacionais como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch para denunciar que Israel está cometendo genocídio ou "atos genocidas" em Gaza.

As famílias dos israelenses sequestrados pelo Hamas desde outubro de 2023 protestam. Foto: AFP

Rejeição internacional ao avanço de Israel em Gaza
A decisão de expandir a ofensiva em Gaza desencadeou uma onda de condenação internacional. Entre as mensagens de condenação está a reação do Ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, que condenou "firmemente" a decisão do governo israelense, descrevendo-a como uma medida que "só causaria mais destruição e sofrimento".
Nas redes sociais, o ministro criticou esses planos de "escalar a ocupação militar" de Gaza, enfatizando a urgência de um cessar-fogo permanente, o fluxo maciço de ajuda humanitária e a libertação de todos os reféns ainda mantidos pelo Hamas.

Ajuda humanitária chega a Gaza. Foto: EFE

A paz definitiva na região, acrescenta Albares, só será alcançada com o "estabelecimento de uma solução de dois Estados", que inclui um Estado da Palestina "realista e viável".
Também nas redes sociais, Sumar e Podemos (esquerda) pediram à comunidade internacional que pare de "olhar para o outro lado" e responda de forma decisiva para deter o "Estado genocida de Israel", depois que o Gabinete de Segurança do país aprovou a ocupação de toda a cidade de Gaza.
Sumar pediu "sanções e um embargo" e que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu seja julgado por seus crimes, dizendo que se essas ações não forem interrompidas agora, "nos arrependeremos pelo resto de nossas vidas".
O Podemos, por sua vez, destacou ao governo de Pedro Sánchez e à comunidade internacional que é "urgente" deter a ocupação de Gaza por meio de um "embargo total de armas e do rompimento de relações comerciais e diplomáticas com o estado genocida de Israel".
Com informações da AFP e da EFE
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